Dia da Fotografia

Yellow Savages Light

Desde pequena que sempre gostei de cores. Das mais brilhantes aos pasteis, do branco ao cinza e até do preto. Adoro manchas de uma só cor como as paredes cá de casa, ou os gradientes que a natureza nos dá ao por-do-sol. Conjugar cores é uma alegria, ver como o verde gosta do azul ou como o vermelho com o amarelo resulta numa combinação estridente.

Também gosto de formas. Aprendemos as básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo. Mas o mundo é mais complexo e dá-nos todo o tipo de formas. Faz parte de mim, querer encaixá-las como um puzzle.

Com a adolescência veio a escrita, a necessidade de anotar para não perder o momento. Foi aí que percebi que o modo como escrevemos também transmite emoções. Quando queremos escrever algo formal, fazemos a nossa letra mais legível, e escrevemos com todo o cuidado, mas quando queremos escrever só para nós é justamente o contrário. Há imensos tipos de letras, e para mim é fascinante como um simples “a” tem tantas maneiras diferentes de se desenhar.

Quando chegou a altura de decidir, não decidi nada, não ponderei, nem pensei duas vezes. Estudar e trabalhar como designer, foi um percurso natural e feliz.

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Com a disciplina de design bem presente, a mudança para a fotografia foi como um passo de dança, bem suave. Claro que ainda tenho muito a aprender, afinal todos os dias trazem coisas novas para descobrir. Mas no fundo, aquilo que me aconchega a alma (gosto desta ideia de aconchego quando se trata de fazer o que me dá prazer) tem sempre a mesma matriz: o universo visual. Cores, formas, luz e sombra… Feliz dia da fotografia!

Yellow Savages Light

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