Nestes fins de semana em que a chuva não convida a passeios ao ar livre o Oceanário de Lisboa mostra-se uma boa opção para uma tarde bem passada. Ainda não tínhamos lá voltado desde a EXPO’98, (já passaram 18 anos?!!!) por isso estava mais do que na hora de repetir a visita.
Na verdade, parte da motivação partia da exposição “Florestas Submersas by Takashi Amano”.
Takashi Amano, é um fotógrafo de paisagem, e dizem-nos que viajou pelas florestas do mundo retratando a harmonia da natureza intocada. Tornou-se mestre internacional da aquarofilia de água doce com a criação dos aquários plantados, os “nature aquariums”. Tal como ele, também acredito que devemos prestar muita atenção à natureza que nos rodeia para que possamos compreender melhor o nosso mundo e cuidar melhor dele.
A exposição vale muito a pena! O maior “nature aquarium” do mundo alguma vez criado por Takashi Amano é acompanhado por uma bonita música de Rodrigo Leão. E é com essa a música que as plantas dançam, que os peixe serpenteiam e que nós ficamos encantados. Aqui a vida que corre lentamente.
Quando subimos a rampa que dá acesso à exposição permanente, começámos a ouvir os sons do mar, o sorriso foi automático! Ao entrar, vemos o aquário principal que nos acompanha ao longo da visita, cheio de peixes de todos os tamanhos, tubarões, mantas, raias e o feio peixe-lua.
Visitámos as quatro partes do Oceanário, do primeiro andar (nível terrestre) ao rés-do-chão (nível subaquático). Dos pinguins às lontras, das medusas ao polvo, dos corais às palmeiras. Saímos de coração cheio e com a certeza que não vamos deixar passar outros tantos 18 anos sem uma nova visita!