Estava aqui a pensar nas várias razões pelas quais vos podia recomendar uma visita ao Fluviário de Mora: a grande diversidade de peixes, lontras, anfíbios, répteis e moluscos que podem ver; a simplicidade arquitectónica do edifício, as actividades para miúdos, mas que os graúdos também gostam, eu sei lá… Mas no fundo aquilo que melhor retenho desta visita é a quietude. Sim isso mesmo. Como já disse aqui este ano estou empenhada em envolver-me em tudo o que me traga serenidade e este lugar conseguiu. O Fluviário fica no meio do nada. Bem, não é verdade. Fica no Parque Ecológico do Gameiro que é bem bonito e que também merece a visita. Mas o que eu quero dizer é que soube tão bem percorrer as diferentes salas do Fluviário e não ser distraída por nenhum som do exterior. Nada. Nadinha. Apenas o crepitar da água. O que foi tão fantástico que deu para mergulhar inteira neste universo de formas mágicas e movimentos suaves. E assim inspirada as fotografias que resultaram desta visita ficaram todas a preto e branco porque me apeteceu focar-me apenas no essencial.